[The GrandFounder #93] Autocuidado como prioridade
É mais do que a hora de começar a cuidar de si mesmo, as maquininhas de cartão serão coisa do passado (será?), a volta dos IPOs tech, e mais: Mission Brasil, Yooga, Zig, Motty, AllowMe e Daki.
Olá founders!
Você deve ter conversado com alguém sobre saúde mental nos últimos tempos, posso apostar. Eu quero chamar sua atenção para esse assunto no tema de Vida de Founder de hoje, afinal de contas, todos sabemos da importância, mas mesmo assim tem ficado para depois.
Além disso, vamos falar sobre uma tecnologia que vem para mexer com o mercado das maquininhas de cartão, a possível volta dos IPOs de empresas tech e um giro rápido sobre o que rolou no universo de startups, com Mission Brasil, Yooga, Zig, Motty, AllowMe e Daki.
Autocuidado: um investimento que vale a pena (para a vida)
— 🎩 Um conteúdo da minha série autoral sobre a Vida de Founder - do ZERO ao EXIT.
Muito se tem falado em autocuidado ultimamente. Talvez pelos meses de grande tensão que passamos nos últimos anos, talvez pelo simples fato de que estamos sofrendo mais com doenças silenciosas.
Ninguém é de ferro! O corpo e a mente precisam de atenção constante, autocuidado. É fato e não é novidade. Mesmo assim, muita gente não dá a mínima importância para isso.
Cuidar de si mesmo é essencial para uma vida saudável física e mentalmente, e isso vale muito para nós, empreendedores.
Sei bem o quanto a vida de empreendedor pode ser desafiadora. É preciso trabalhar muitas horas, lidar com o estresse, a pressão, tomar decisões importantes e conciliar tudo isso com a vida pessoal, família, amigos…
Onde achar tempo para cuidar de si mesmo?
Não precisamos de mais tempo. Não é verdade que precisamos de mais tempo para cuidar de nós mesmos. O que precisamos é de disciplina e um pouco de planejamento.
O exercício físico é fundamental para melhorar (e manter) a saúde física e mental. Exercite-se e veja quanto você vai reduzir o estresse, melhorar seu humor e ficar mais produtivo. Se você não tem o hábito, o começo é sempre desafiador. Comece aos poucos e vá aumentando a intensidade e o tempo dedicado a isso.
Eu comecei com a corrida há 6 anos atrás, fazendo 30 minutos, 3x por semana. Tempos depois, comecei com a musculação. Hoje, não consigo ficar mais do que 2 dias parado. Acordo cedo para treinar. Em dias frios, em dias chuvosos, em períodos mais cansativos, e quando viajo, meu tênis vai na mala. Disciplina é o nome do jogo. Eu troquei as músicas por podcasts enquanto treino, uma forma leve de conciliar o exercício com aprendizado.
A leitura é outro hábito grandioso, uma ótima forma de aprender coisas novas e relaxar. Reserve um tempo para ler diariamente. Pode ser um livro, artigos, newsletters… Leve um livro para a cama e abandone o celular antes de dormir.
Dê valor para momentos de lazer. Separe um tempo todos os dias para fazer algo que você gosta, assistir filmes/séries, ouvir música, sair com amigos ou simplesmente ficar deitado no sofá sem fazer nada.
Isso mesmo, nada. A mente também precisa descansar. Fique offline, esqueça o celular, o computador, a televisão e aproveite o momento para estar presente com as pessoas que fazem parte da sua vida.
O autocuidado é um hábito de vida, algo que deveria estar presente para sempre. É um investimento que vale a pena, e é o melhor que você pode fazer por você mesmo. Nunca é tarde para começar!
O celular está virando maquininha
Com o lançamento do “Tap to Pay” no iPhone nessa semana, a Apple também abraça a tecnologia de “Tap on phone”, que já estava disponível no Android desde o ano passado no Brasil.
Com isso, os celulares passam a fazer o papel das maquininhas de cartão, uma mudança importante no jogo.
As maquininhas são um investimento relevante para as adquirentes e subadquirentes (as “empresas de maquininhas”), pois requer investimento prévio no hardware antes de distribuir no mercado.
Sem a necessidade da maquininha, o mercado elimina uma importante barreira de entrada para novos players e reduz despesas para quem vende. Sem falar que a vocação das empresas de pagamentos avança ainda mais no sentido de serem empresas de software, uma vez que os estabelecimentos e empreendedores conseguem fazer vendas com cartão via software/app, rodando diretamente nos celulares.
Não tem jeito, para quem empreende, a única certeza é a mudança.
A volta dos IPOs de tech
Depois de um intervalo de alguns meses (o mais longo desde 2009), voltamos a ver ofertas inicias de abertura de capital (IPO) no setor de tecnologia. Embora seja nos EUA, mas já serve para testar a apetite do mercado.
A retomada começou há uma semana com o IPO da Arm, a fabricante britânica de chips, avaliada em US$ 54,5 bilhões na data da estreia. Foi a maior oferta do ano no mercado americano.
Agora foi a vez da Instacart, startup de entrega de produtos de supermercados, que captou US$ 600 milhões no IPO, valendo US$ 9,9 bilhões, uma queda considerável ante os US$ 39 bilhões que ja valeu em 2021.
Na fila, vem a Klaviyo, plataforma de automação de marketing, que estreia hoje na Bolsa de Valores de Nova York.
Se há demanda, mais ofertas virão por aí… Seguimos de olho.
De olho no mercado
🧑🏽💼 Mission Brasil, plataforma que ajuda empresas a contratarem profissionais sob demanda, recebeu aporte de R$ 6,8 milhões da DOMO e Headline.
🍟 Yooga, startup de software de gestão que atende atualmente mais de 6.000 bares e restaurantes, anunciou a captação de US$ 2,3 milhões, liderada pela SaaSholic. Com a rodada, a startup marcou seu valuation em US$ 20 milhões.
🎟️ Zig, plataforma de cartões de consumação para festas e eventos, adquire a Superticket e passa a atuar também com venda de ingressos. A transação foi feita através de troca de ações e a adquirida passa a se chamar Zig Tickets.
🛵 Mottu, de alugueis de motos e entregas last-mile, captou rodada de Série C de US$ 50 milhões, liderada pela QED Investors e Bicycle Capital, além da Endeavor Catalyst e Caravela. A startup já soma mais de US$ 150 milhões captados desde que surgiu.
🪪 AllowMe, plataforma para análise de risco de dispositivos móveis, é a 10ª fintech adquirida pelo Serasa em pouco mais de dois anos. O valor da transação foi de US$ 45 milhões e ainda precisa da aprovação final do CADE para ser concluída.
🛒 Daki, supermercado online de entregas rápidas, anuncia nova rodada de US$ 50 milhões, liderada pela Convivialité Ventures. Uma curiosidade, a última captação feita pela startup foi há 7 meses, também de US$ 50 milhões. Incomum nos dias atuais…
“Ame-se o suficiente para ter um estilo de vida saudável.”
— Jules Robson
Chegamos ao fim de mais uma edição de The GrandFounder. Obrigado pela leitura.
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Abração!
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