The GrandFounder #120 | Você dentro da arena
Quem nunca sofreu por ter que encarar a tal da vulnerabilidade... E se eu te disse que ela pode ser a resposta que você está buscando no novo ano? Vale refletir.
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Olá founders!
Certa vez, Theodore Roosevelt falou sobre o homem na arena, dizendo que o crédito não pertence ao crítico que aponta de fora, mas sim a quem está de fato lá dentro, sujo de poeira, ferido pela batalha… mas botando pra fazer.
Ele foi um pouco mais formal do que eu, mas foi isso que ele disse.
No texto de hoje de Vida de Founder vou falar sobre a vulnerabilidade e como isso se aplica diretamente ao nosso jogo de empreender. Especialmente agora, enquanto planejamos um 2026 para "botar pra quebrar".
Boa leitura!
Ninguém faz nada grandioso na arquibancada
— 🎩 Um conteúdo da minha série autoral: Vida de Founder.
Ano chegando ao fim, mas estou numa fase bem intensa na Loopia, fruto de um ano com crescimento espetacular, onde ampliamos 25x quando comparamos 2024 com 2025. Isso, por si só, gera uma pressão por “dar conta de tudo”.
Só vivendo para entender… Mas tenho certeza que dá para imaginar.
Tem uma coisa que tendemos a ignorar no “corre” do dia a dia e que vale discutirmos: a tal da vulnerabilidade.
Para nós, founders, a palavra vulnerabilidade costuma soar como fraqueza. Só que não existe crescimento fora da curva sem estar disposto a encará-la.
No mundo das startups, onde a busca pelo crescimento agressivo é questão de ordem, fomos treinados a parecer invencíveis. Ou você cresce forte para não ficar para trás, ou você é carta fora do baralho.
Mas a verdade é que esse sentimento de invencibilidade é o nosso maior inimigo como empreendedores.
Tem uma frase do gigante Theodore Roosevelt, que ficou conhecida como “The Man in the Arena” (O Homem na Arena) que é uma aula por si só:
"Não é o crítico que importa, nem aquele que aponta para os tropeços dos outros, ou onde poderia ter feito melhor. O crédito pertence àquele que está, de fato, na arena, cujo rosto está manchado de poeira, suor e sangue. Que luta bravamente, mas que também erra e decepciona, pois não há grande glória sem erro e decepção..."
Ele diz que o crédito não pertence ao crítico que assiste de longe, mas sim a quem está lá dentro, com o rosto sujo de poeira e suor.
Como empreendedores, nós vivemos na arena todo dia. É o produto que poderia ser melhor, é a meta de vendas que parece inalcançável, é a formação do time, etc. Dá para listar uma infinidade de coisas aqui, que de vez em quando tiram o sono pra valer.
Estar na arena é a melhor expressão que representa o que significa estar vulnerável.
Botamos a cara a tapa, sem ter garantia nenhuma do resultado. Se estamos jogando com grande segurança de sucesso, certamente não estamos sendo corajosos o suficiente…
A zona de conforto nos leva a apenas executarmos aquilo que é o óbvio.
Em contrapartida, não é dali que vem as grandes conquistas.
Muitos de nós passamos meses polindo um novo lançamento no produto ou adiando uma decisão estratégica porque temos medo de errar. Dá para usar a justificativa do perfeccionismo como uma armadura. Mas, saiba que esse escudo do perfeccionismo fala mais sobre o medo de ser julgado do que sobre excelência.
Na Loopia, definimos nosso lema para 2026: Bota pra Quebrar.
No início, isso parece apenas um grito de guerra comercial, com uma dose de clichê no fundo. Mas, na prática, para nós isso representa um grande motivador para encararmos a vulnerabilidade.
Para “botar pra quebrar” não dá para ser mediano, nem nas metas, nem na execução. E você precisa aceitar que algumas coisas vão, de fato, dar errado. Acima de tudo, o importante é estar na arena e meter a cara.
Se queremos triplicar o faturamento, precisamos ter a coragem de admitir que nem tudo o que fazemos hoje será suficiente. Se queremos dobrar o tamanho do time, precisamos ser vulneráveis o suficiente para crescer juntos, encontrar mais gente boa para se juntar a nós, delegar, confiar.
Por que isso importa para o seu 2026?
A maioria dos founders fracassa não por falta de técnica, mas por falta de coragem emocional para enfrentar a Arena. Eles preferem ficar na arquibancada, analisando métricas e fazendo planos mirabolantes que nunca saem do papel, tudo para evitar o risco de “passar vergonha” caso o plano falhe.
Pura besteira ficar preso no que os outros vão dizer. Tem que meter a cara e botar pra quebrar.
As coisas grandiosas nascem da incerteza. Se você quer sair da média, fazer algo grandioso, crescer como pessoa e/ou como empresa, você precisa passar pelo caminho onde as respostas não estão prontas.
E esse lugar é desconfortável.
Ao encerrarmos 2025, minha provocação para você é: em qual parte da sua empresa você está apenas assistindo da arquibancada? Onde você está evitando o conflito necessário? Onde você está escondendo o jogo com medo de parecer fraco perante os investidores, ou o time, ou quem quer que seja?
Para 2026, inverta essa lógica. Seja o primeiro a entrar na arena. Seja o primeiro a admitir que a sua meta de crescimento te assusta, mas mesmo assim está disposto a correr atrás e fazer acontecer.
É justamente esse frio na barriga que prova que estamos no caminho certo.
O sucesso não é o oposto do fracasso, é o resultado de quem teve coragem de fracassar ousando mais do que os outros.
Nos vemos na arena.
Bota pra quebrar.
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O livro está disponível na Amazon (também no Kindle) e nas principais livrarias do país.
Vem comigo transformar conversa em resultado!
👋🏽 Antes do abraço final
Essa foi mais uma edição de TheGrandFounder.com, a minha newsletter pessoal e totalmente free sobre a vida de founder e o universo das startups. Cada edição é resultado de um momento de pausa em busca de inspiração para compartilhar conhecimento com outros founders. Faço isso, porque gosto de verdade. Que tal fazer com que essa e outras mensagens cheguem mais longe? Compartilhe com alguém, custa zero… e vale muito!
Eu sou o Tiago Vailati, um empreendedor apaixonado pela família, autor do livro O QUE TE IMPEDE? (ed. Alta Books), um dos Top Voices brasileiros do LinkedIn e fã de Fórmula 1 desde os tempos do grande Ayrton Senna 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 … Que saudade dos domingos ao lado do meu pai na frente da TV!







