Hiperação: por que criamos um evento anual para estimular a cultura no time?
Estamos na edição nº 21 da série Do ZERO ao EXIT em 100 lições – A saga de empreender uma startup do nascimento à venda, através da qual eu compartilho em 100 artigos as lições aprendidas vivenciando os desafios da minha jornada empreendedora na Hiper, do zero ao exit.
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Nas lições atuais estou compartilhando minhas experiências e aprendizados sobre temas relacionados à cultura organizacional. Sou apaixonado pelo assunto!
Vem comigo… 👋🏻
Quanto uma empresa ganha investindo em desenvolvimento humano?
Tarefa dura até para os mais habilidosos com planilhas e números. Com toda certeza, a resposta está muito mais no aspecto qualitativo do que numérico.
O protagonista deste texto é um evento que criamos na Hiper, em meados de 2017, com o intuito de promover autoconhecimento, desenvolvimento de soft skills para nosso time, além do espírito de tribo, ingrediente muito presente na nossa cultura.
O motivador foi o crescimento acelerado que a Hiper vinha vivendo naquela época, com reflexos diretos na ampliação do time.
Batizamos o evento de Hiperação, onde as pessoas do time participam de atividades práticas, com o intuito de aprimorar a liderança, comunicação e trabalho em conjunto.
Tudo começa alguns meses antes do dia das atividades, com a divisão das pessoas do time em quatro grupos, com nomes, bandeiras e grito de guerra criados pelas próprias equipes.
A preocupação era manter o DNA da cultura vivo e pulsante.
E um evento como o Hiperação, onde o coletivo e o individual atuam em sintonia, fazia parte do plano.
Este é um ponto importante a reforçar: um evento como o Hiperação, por si só, não faz todo o papel. É preciso inseri-lo num contexto mais amplo.
O evento é coordenado por um time de profissionais especializados e as atividades são desenvolvidas ao longo do dia, numa pegada super vivencial e altamente dinâmica, tudo criado de forma bem estratégica, conectando-se com os temas do momento da empresa.
São atividades que exigem dos participantes atitude, integração, comunicação, trabalho em equipe e tomada de decisão na superação dos desafios propostos.
De forma mais ampla, a ideia é que não haja competição entre os times, mas sim colaboração mútua.
Embora as atividades gerem pontuação para os times, no final do dia a vitória depende do bom desempenho de todas as equipes.
Na conclusão de cada tarefa, alguém da coordenação do evento puxa uma reflexão com o grupo para avaliar os resultados e pontuar o que está em linha com o esperado e o que desconectou.
Para ilustrar, numa das edições, a temática foi a conquista da cadeira do líder, que seria alcançada se fossem acumulados 60.000 pontos durante o dia, o equivalente a 15.000 pontos para cada uma das quatro equipes.
Quando o dia terminou, algumas equipes chegaram aos 15.000 pontos, outras não. Porém, somando-se a pontuação de todos os times, os 60.000 pontos haviam sido superados.
Show, a cadeira do líder era nossa. De todos!
Essa era a moral da história. De nada adianta um time atingir suas metas individualmente, se os demais times ficarem para trás.
Queríamos desenvolver o senso de que era preciso existir apoio no dia a dia, quem está bem ajuda quem precisa.
Afinal, o sonho grande é de todos e deve ser conquistado de maneira coletiva.
Tudo a ver com o momento pelo qual passávamos naquele ano, quando estávamos introduzindo a nova geração do nosso produto no mercado, enfrentando inúmeros desafios, com cargas e demandas distintas para cada área da empresa.
📷 Foto Igor Rodrigues on Unsplash
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